segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Rodadas de Poemas com Paulo Ras





 Paulo Ras



Desce daí menino!
Sai desse poleiro de sonhos.
Deixe-os dormir com os urubus.
Deixe-os morrer com as corruíras.
Deixe-os se perder com o curupira.
Mato adentro. Longe do ninho.
Desce daí moleque!
Sai desse poleiro.
Se apassarinhar ao lado destas mentiras
É tempo sem tino.
Voa daí. Os urubus ainda te devorarão.
Voa daí. Estes sonhos ainda voarão para outro canto.
Desce deste encanto de esperança.
Isso é quebranto de saci.
Isso é canto de sereia.
É perdição.
É tonto. Vão.
Desce daí moleque!
Foge destes sonhos.
Abraça o beijo de uma lua cheia e some.
Melhor morrer de lábios abarrotados
Que se esvair em corações para desmorrer de falso





Biografia
Nasceu para o mundo Paulo Roberto Anastácio da Silva, em um dia 15 de dezembro de 1970. Curitibano de nascimento, parnanguara por viver. Gostava de ler desde cedo, escutava bossa nova, Vinícius e Tom Jobim. Até que aos 12 anos, papel e caneta fizeram poesia. Tolinhas, bobinhas, mas os primeiros beijos de um amor que já dura trinta anos. E como todo amor, amadureceu e rendeu muitos ?filhos?. É publicitário por formação, jornalista por esses desvios que a vida toma e agora poeta e escritor por essas dádivas que a vida dá. E nessas surpresas do caminho, nasceu o mesmo, mas diferente. Paradoxos naturais da arte de escrever. Nasci Paulo Ras para a literatura.


Nesse momento ultrapassa as fronteiras entre  as regiões Sul e Nordeste do Brasil com um Intercâmbio Poético no projeto “Aquele Poema”.

Para saber mais, visite o blog do poeta:

IMPRESSÕES & DIGITAIS Impressões poéticas ou nem tanto, Impressões digitais, únicas. Impressões digitais, digitalizadas.





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