De
Sonia Alves
Tenho a
negritude incrustada n’alma
Ouço a voz
d’África nos acalentos, nas histórias,
Contadas e
cantadas por meus ancestrais,
Possuo o
requebro, os encantos, a faceirice...
Possuo a
sensualidade da mulher verdadeira.
Sensual, não
animal, como lembra o rótulo “mulata”.
Sou fêmea
sensual, companheira, parideira...
De “mula”
não tenho nada, tenho intelecto.
E no meu
viver, traço meu perfil da altaneira.
Temos tantos
exemplos da história!
Mulheres
inteligentes, guerreiras, sensíveis, belas...
Nesse
espaço, rendo o meu tributo a todas elas,
Adalgisas,
Adélias, Angelicas, Arabelas,
Balbinas,
Beneditas, Berenices, Belarminas,
Catarinas,
Celestes, Clementinas, Coralinas,
Dirces,
Dercis, Dolores, Domingas,
Elisas, Elsas,
Emílias, Eufrásias, Franciscas
Geisianes,
Iolandas, Iones, Ildas, Irenes,
Jandiras,
Josinas,
Julianas,
Juremas, Lecis,
Leilas,
Lelias, Lias, Lindauras, Luzias,
Marias,
Matildes, Neusas, Pedrinas, Rosanas,
Silmaras,
Silvias, Sofias, Solanges,
Teresas,
Wilmas, Zenis, Zélias.
Que lindo, amei! Amo poesias onde a mulher é foco e essa está maravilhosa. Bjão
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