De José
Alberto Sá
Amor
confuso
Perto de
tudo, nada alcancei
O pecado
escorregadio, já não fugia da minha visão
Pensava
em tudo, em tudo que ainda não sei
Afastado
dos seus braços, pensei em lhe pôr a mão
Achava
tudo e tudo se perdia
Num chão
para andar, que não andava
Perto de
tudo, no vazio da minha euforia
E cego
pelo querer, em nada tocava
O longe
parecia uma luz tão perto
O céu no
seu azul, quase lhe tocava
Um toque,
um sonho quase desperto
E sujo
sem sono, na cama lavada
Sentia o
amor mais solto, nos braços do seu aperto
Apertado
em amor, quando o amor não me levava
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