quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Paulo Ras sob a ótica das crianças



Paulo Ras

 Narração: Alunos 4º ano B


O relógio que impávido me olha.
Gira.
Se arrasta.
Corre.
Voa.
A cada momento velocidades diferentes.
O relógio esfomeado devora minha vida,
Engole meu tempo.
E quando te quero afoito,
Lentamente anda,
Sofregamente gira.
E no tempo que passa,
E nas horas que se esvaem,
A inconstância dos meus desejos
Interferem na marcha retilínea do tempo.
E a cada instante que passa,
Não sei o que anseio.
Talvez que o relógio pare.
Emudeça.
Congelando a fome de me devorar,
Alegrando a minha fome de viver,
Mais tranquila com a mudez repentina
Do tempo que me faz morrer.




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