De
José Alberto Sá
Inerte
A folha caía,
deslizando ao vento
O vento soprava, na
dança da nuvem
A nuvem embalava,
no berço do céu
Melodia de doces
encantos… Meu sustento
Natureza… Te
admiro… Vem comigo… Vem
Natureza… Imensidão
de beleza, de lindo véu.
A folha caía,
deslizando suavemente
O vento soprava na
dança das folhas
As folhas cantavam,
ao vê-la cair de contente
Ao vento… À chuva,
que pingava e na terra saltava
…em bolhas.
A folha caía no
vazio, dançando num adeus
O vento soprava no
infinito, daquela dança
As nuvens sorriam…
Tal e qual…sorrisos meus
A folha caía,
suave… Qual criança
Brincava bailando
ao cair com o vento
A folha caía e
quase no chão! Parecia chorando
Na melodia do
vento, na dança das nuvens… Lamento
A folha caíra no
chão, naquela queda foi amando
O vento acalmava, a
nuvem parava… Terminou
A dança acabou…
A chuva parou…
Aquela folha … Fui
apanhar…
porque ainda sou
o que mais a amei e
continuo a amar.
Que beleza e quanta intensidade neste poema! José Alberto Sá escreve utiliza a magia da pluma para nos fazer viajar nos seus versos.
ResponderExcluirObrigada pelo momento raro!