Paulo Ras
Desce daí menino!
Sai desse poleiro de sonhos.
Deixe-os dormir com os urubus.
Deixe-os morrer com as corruíras.
Deixe-os se perder com o curupira.
Mato adentro. Longe do ninho.
Desce daí moleque!
Sai desse poleiro.
Se apassarinhar ao lado destas
mentiras
É tempo sem tino.
Voa daí. Os urubus ainda te
devorarão.
Voa daí. Estes sonhos ainda voarão
para outro canto.
Desce deste encanto de esperança.
Isso é quebranto de saci.
Isso é canto de sereia.
É perdição.
É tonto. Vão.
Desce daí moleque!
Foge destes sonhos.
Abraça o beijo de uma lua cheia e
some.
Melhor morrer de lábios
abarrotados
Que se esvair
em corações para desmorrer de falso
Biografia
Nasceu para o
mundo Paulo Roberto Anastácio da Silva, em um dia 15 de dezembro de
1970. Curitibano de nascimento, parnanguara por viver. Gostava de ler desde
cedo, escutava bossa nova, Vinícius e Tom Jobim. Até que aos 12 anos, papel e
caneta fizeram poesia. Tolinhas, bobinhas, mas os primeiros beijos de um amor
que já dura trinta anos. E como todo amor, amadureceu e rendeu muitos ?filhos?.
É publicitário por formação, jornalista por esses desvios que a vida toma e
agora poeta e escritor por essas dádivas que a vida dá. E nessas surpresas do
caminho, nasceu o mesmo, mas diferente. Paradoxos naturais da arte de escrever.
Nasci Paulo Ras para a literatura.
Nesse momento ultrapassa as fronteiras entre as regiões Sul e
Nordeste do Brasil com um Intercâmbio
Poético no projeto “Aquele Poema”.
Para saber mais, visite o blog do poeta:
IMPRESSÕES & DIGITAIS Impressões
poéticas ou nem tanto, Impressões digitais, únicas. Impressões digitais,
digitalizadas.
Tem coisa melhor que sonhar empoleirado? Amei!
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