De Sonia Alves
Academia colonial
Curvas
delineadas no eito;
Coxas
rígidas pelo exercício de lavar a roupa
De cócoras
nas margens dos rios;
Braços com bíceps
trabalhados nos imensos
Tachos de
doce e nos varais pendurando roupa.
Andar
faceiro e gracioso treinado ao carregar
Potes d’água
sobre a cabeça;
Beleza negra
emoldurando a senzala,
Proveito do
infortúnio,
Inquietação
entre os homens da casa grande,
Ira e ciúme
entre as sinhás.
Estou 'viajando' na poética e na temática de Sonia.
ResponderExcluirVou parando por aqui! Adorei esse espaço de constantes emoções, posso sentir isso em sua poesia Sonia Alves.
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