De Ferreira
Gullar
Um instante
Aqui me tenho
Como não me conheço
nem me quis
sem começo
nem fim
aqui me tenho
sem mim
nada lembro
nem sei
à luz presente
sou apenas um bicho
transparente
Ferreira
Gullar
Perto de completar 80 anos, o poeta fala com exclusividade sobre
sua trajetória literária e seu novo livro de poemas, Em alguma parte
alguma. Saiba mais em http://www.saraivaconteudo.com.br/Artigo.aspx?id=370
Biografia
Ferreira Gullar
Nasceu em 1930, em São Luís, Maranhão. Aos 18 anos tornou-se colaborador
do jornal Diário de São Luís. Lançou seu primeiro livro, Um Pouco Acima do
Chão, em 1949.
Mudou-se para o Rio de Janeiro e, enquanto fazia revisão para a revista O Cruzeiro, passou a conhecer e a interagir com todos os grandes nomes da poesia da época. Participou da I Exposição Nacional de Arte Concreta e foi colaborador do semanário Pasquim. Tem textos publicados em diversos jornais e, em parceria com Dias Gomes, exibidos na Rede Globo. Dedica-se também à pintura.
Assumiu a diretoria da Funarte entre 1992 e 1995, período durante o qual publicou o polêmico Argumentação Contra a Morte da Arte. Em 1998, foi o homenageado no XXIX Festival Internacional de Poesia de Roterdã.
Mudou-se para o Rio de Janeiro e, enquanto fazia revisão para a revista O Cruzeiro, passou a conhecer e a interagir com todos os grandes nomes da poesia da época. Participou da I Exposição Nacional de Arte Concreta e foi colaborador do semanário Pasquim. Tem textos publicados em diversos jornais e, em parceria com Dias Gomes, exibidos na Rede Globo. Dedica-se também à pintura.
Assumiu a diretoria da Funarte entre 1992 e 1995, período durante o qual publicou o polêmico Argumentação Contra a Morte da Arte. Em 1998, foi o homenageado no XXIX Festival Internacional de Poesia de Roterdã.
Um Instante é Ferreira Gullar, então tá. E que depoimento no vídeo. É isso mesmo, vinte anos/vinte minutos. Poesia tem dessas coisas.
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