Pedro
Bandeira
Nesse físico de um deus grego,
Numa intensa relação,
Eu pálida e bêbada , tremo
E me afogo e me sufoco
Entre loucura e paixao
Quero fundir meu corpo,
No teu corpo junto ao meu.
Nos teus braços serei cega
Pra que sejas o meu guia.
Nos seremos a matéria,
Nosso amor será a energia.
Se esse amor me modifica,
Me transforma, me edifica,
Se ele afeta tanto a mim,
também te transformara.
A energia desse amor
Afetou-nos para sempre
E a matéria que hoje somos
Outra matéria será...
Seremos dois novos amantes
Pelo amor energizados
Transformados,
Mas em que??
Quem eras antes de mim??
Quem sou depois de você??
No meu seio serás meu,
Para o uso que quiser.
Nos teus braços em abandono,
Ao teu lado sou mulher.
Numa intensa relação,
Eu pálida e bêbada , tremo
E me afogo e me sufoco
Entre loucura e paixao
Quero fundir meu corpo,
No teu corpo junto ao meu.
Nos teus braços serei cega
Pra que sejas o meu guia.
Nos seremos a matéria,
Nosso amor será a energia.
Se esse amor me modifica,
Me transforma, me edifica,
Se ele afeta tanto a mim,
também te transformara.
A energia desse amor
Afetou-nos para sempre
E a matéria que hoje somos
Outra matéria será...
Seremos dois novos amantes
Pelo amor energizados
Transformados,
Mas em que??
Quem eras antes de mim??
Quem sou depois de você??
No meu seio serás meu,
Para o uso que quiser.
Nos teus braços em abandono,
Ao teu lado sou mulher.
Poema do livro: A marca de uma lagrima - Editora Moderna
Biografia
Pedro
Bandeira
Nasceu
em Santos, SP, em 9/3/1942. Em 1961, para estudar Ciências Sociais na USP,
mudou-se para a capital de São Paulo. Atualmente reside em uma chácara na
região de Mata Atlântica próximo a São Paulo.
Cursou
os quatro anos do antigo "curso primário" em grupos escolares da
prefeitura da cidade. Em seguida, o antigo "ginasial" e o antigo
"científico" no Instituto de Educação Canadá, do estado.
Desde
muito jovem, ainda em Santos, dedicou-se com entusiasmo ao teatro amador sob os
auspícios de Patrícia Galvão, a Pagu, e foi por anos parceiro do grande
dramaturgo Plínio Marcos. Ao transferir-se para São Paulo, fez teatro
profissional como ator, diretor, cenógrafo e trabalhou com teatro de bonecos
até 1967, além de dar aulas de Literatura Brasileira e Portuguesa para o Ensino
Médio. Trabalhou em televisão em 1963 como apresentador de programas dirigidos
para a juvens e, de 1969 a 1984, protagonizou dezenas de comerciais para
televisão. Desde 1962, porém, sua principal atividade profissional (aquela que
lhe permitia a sobrevivência) foi a de jornalista (redator e editor) e em
seguida a de publicitário (redator, diretor de criação e diretor de marketing).
A
partir de 1972 começou a escrever histórias para crianças, publicadas em
revistas e vendidas em bancas de jornal pelas editoras Abril, Saraiva e Rio
Gráfica, até que, em 1983, com a publicação de sua primeira história em formato
de livro (O dinossauro que fazia au-au, pela Editora Moderna), passou a
dedicar-se exclusivamente à criação de livros infantis e juvenis.
É o
autor de literatura juvenil que mais vende no Brasil (10,8 milhões de
exemplares até 2009, além de 11,2 milhões adquiridos pelo governo federal para
distribuição às bibliotecas escolares).
Como
especialista em letramento e técnicas especiais de leitura, profere
conferências para professores em todo o Brasil. É casado com Lia, tem três
filhos (Rodrigo, Maurício e Marcelo) e uma porção de netinhos: Melissa,
Michelle, Beatriz, Júlia e Érico.
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