De João
Esteves
O
retirante
Foi pura
pau-de-ararice
ter tomado aquela hora
seca aquele caminhão
Carecia nada disso
se eu soubesse, se eu previsse
se eu prestasse atenção
Sem dar fé, sem me dar conta
fui arrastado na onda
do tal do êxodo rural
Vim ser isso, um paraíba
bicho brabo lá de riba
vim viver feito animal
Passar fome nas metrople
calor, frio e até sede
me danar nas construção
E os miúdo sem comida
sem remédio, sem colégio
reclamando com razão
Se voltasse àquela terra
da inocência e juventude
meu castigado sertão
Levava comigo o pranto
que ajuntei, gota por gota
toda tarde, ao violão
ter tomado aquela hora
seca aquele caminhão
Carecia nada disso
se eu soubesse, se eu previsse
se eu prestasse atenção
Sem dar fé, sem me dar conta
fui arrastado na onda
do tal do êxodo rural
Vim ser isso, um paraíba
bicho brabo lá de riba
vim viver feito animal
Passar fome nas metrople
calor, frio e até sede
me danar nas construção
E os miúdo sem comida
sem remédio, sem colégio
reclamando com razão
Se voltasse àquela terra
da inocência e juventude
meu castigado sertão
Levava comigo o pranto
que ajuntei, gota por gota
toda tarde, ao violão
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