De Cecília Meireles
Retrato
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?
A beleza triste de um alerta poético para todos nós! O que cultivar na velhice? Como disse o amigo Anderson Gouvêa, um texto pra pensar...
ResponderExcluirObrigado por compartilhar, Gerlane.