De
Cecília Meireles
Canção
a caminho do céu
As mãos que trago
Foram montanhas, forma mares
foram os números que não sei
por muitas coisas singulares
não te encontrei, não te encontrei
Foram montanhas, forma mares
foram os números que não sei
por muitas coisas singulares
não te encontrei, não te encontrei
E te esperava, te chamava
em teus caminhos me perdi
fui nuvem negra, maré brava
e era por ti, e era por ti
em teus caminhos me perdi
fui nuvem negra, maré brava
e era por ti, e era por ti
As mãos que trago
as mãos são estas
elas sozinhas te dirão
se vêm de mortes ou de festas
meu coração, meu coração
as mãos são estas
elas sozinhas te dirão
se vêm de mortes ou de festas
meu coração, meu coração
Tal como sou, não te convido
a ires para onde eu for
tudo o que eu tenho
é haver sofrido
pelo meu sonho alto e perdido
e o encantamento arrependido
do meu amor, do meu amor.
a ires para onde eu for
tudo o que eu tenho
é haver sofrido
pelo meu sonho alto e perdido
e o encantamento arrependido
do meu amor, do meu amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por participar deste blog.Volte e comente sempre!!!
Aqui você vai encontrar "Aquele Poema".