Gotas
de um setembro
Marisete
Zanon
Percorrer esse silêncio
que nos afasta
a beira da exaustão
é tão complexo...
vasculhar gotas de um setembro
num abril desencantado
que a razão reverbera
e o sonho já é passado
é perder ventos
que sopram moinhos
e secam lenços molhados.
É, me lembra o adágio popular que minha Avó, a mulher que me criou, me repetiu diversas vezes; "...Meu filho: Águas passadas não movem moinhos..." e a minha Avó continua guardada em meu coração...
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