Apontamento
|
O projeto “Aquele Poema” objetiva sensibilizar as pessoas para o gênero poema, incentivar a leitura e transcender os espaços da sala de aula com a utilização das novas tecnologias. O projeto ganhou vida em 2012 pela professora Gerlane Fernandes nas turmas de Ensino Fundamental 4º ano vespertino e EJA IIIª etapa noturno da Escola Municipal Joca de Souza Oliveira em Juazeiro-BA
sábado, 31 de março de 2012
Rodadas de Poemas
sexta-feira, 30 de março de 2012
A nossa língua portuguesa
NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA:
SOU AQUELE SERTANEJO DISTANTE DE SER BURGUÊS QUERENDO SABER DE TUDO SÓ SE "HELLOW" NO INGLÊS SOU PÉSSIMO EM DIALOGAR MÁS POR TEIMA EU VOU FALAR DO QUE SEI DO PORTUGUÊS. NÃO DOMINO O PORTUGUÊS E NEM CLASSES GRAMATICAIS A SEMÂNTICA E A SINTAXE ACHO DIFÍCEIS DEMAIS MÁS VOU COM OBJETIVO FALAR DE SUBSTANTIVO VERBO,ARTIGO E OUTROS MAIS. TEM TAMBÉM OS NUMERAIS PRONOME E INTERJEIÇÃO ADVÉRBIO E ADJETIVO E A TAL DA PREPOSIÇÃO E PRA NÃO COMETER EMPASSES FECHO O CICLO DAS DEZ CLASSES FALANDO DA CONJUNÇÃO. SÓ EXISTE A ORAÇÃO SE O VERBO ESTIVER PRESENTE MÁS SE OLHAR DIREITINHO TEM MAIS DE UM COMPONENTE TEM NÚCLEO DO PREDICADO SUJEITO INDETERMINADO, O SIMPLES E O INEXISTENTE. FICO DE CABEÇA QUENTE SUBINDO O NÍVEL DE ESTRESSE QUANDO A PALAVRA HOMÔNIMO NO MEU JUÍZO APARECE CHEGA ME DÁ UM APERTO SEI QUE SE ESCREVE CONSERTO COM "C" E TAMBÉM COM "S". OUTRA QUE ME ENLOUQUECE É A PALAVRA SESSÃO SE ESCREVE DE TRÊS MANEIRAS CAUSANDO EM MIM CONFUSÃO CESSÃO COM "C" ME APARECE COM "Ç" E DOIS "S" JÁ DEI A DEMONSTRAÇÃO.
PRA SE ESCREVER REDAÇÃO
TEM QUE FICAR BEM ATENTO DO TÍTULO E DA INTRODUÇÃO |
NÃO FUGIR NEM UM MOMENTO
PRESTAR BASTANTE ATENÇÃO QUE ANTES DA CONCLUSÃO VEM-SE O DESENVOLVIMENTO. TODAS QUE LEVAM ACENTO SÃO AS PROPAROXÍTONAS NA PENÚLTIMA SÍLABA FORTE CONHEÇO AS PAROXÍTONAS VOU SEGUINDO A DEUS DARÁ CAFÉ,FORRÓ E SOFÁ SÃO EXEMPLOS DE OXÍTONAS. ASSIM COMO AS OXÍTONAS VOU REPRESENTAR TAMBÉM A CLASSE DOS MONOSSÍLABOS QUE NA MINHA MENTE VEM DONOS DE UMA SÍLABA SÓ TIPO CHÁ,PÁ,PÉ E PÓ PIA,PAU,LAR,BAR E CEM. NO PORTUGUÊS VOU TAMBÉM FALAR DA CONOTAÇÃO É O SENTIDO FIGURADO PARA QUALQUER EXPRESSÃO DE UM CONCEITO ORIGINAL QUE NO SENTIDO REAL MOSTRA NA DENOTAÇÃO. IGUAL A NOSSA NAÇÃO QUE HERDOU DE PORTUGAL O PORTUGUÊS QUE FALAMOS DE UMA MANEIRA GERAL DO MESMO JEITO SE NOTA QUE ANGOLA TAMBÉM ADOTA COMO A LÍNGUA OFICIAL. SE FALA EM GUINÉ-BISSAU O NOSSO PORTUGUÊS CHIQUE, CABO VERDE E TIMOR LESTE, E ANTES QUE ALGUÉM ME CRITIQUE É FALADO EM SÃO TOMÉ E POR ÚLTIMO TAMBÉM É NO PAIS DE MOÇAMBIQUE. ANTES QUE ALGUÉM ME CRITIQUE ME CAUSANDO UM CERTO TÉDIO QUERO AVISAR AO LEITOR SÓ TENHO O ENSINO MÉDIO TENHO FOME POR SABER E QUEM QUISER APRENDER LER É UM SANTO REMÉDIO. Júnior Adelino (SP.28.02.2012) |
Enviado por Grace Costa
Professora de Língua Portuguesa
Rodadas de Poemas
O
GONDOLEIRO DO AMOR
Teus
olhos são negros, negros,
Como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar;
Como as noites sem luar...
São ardentes, são profundos,
Como o negrume do mar;
Sobre
o barco dos amores,
Da vida boiando à flor,
Douram teus olhos a fronte
do Gondoleiro do amor.
Da vida boiando à flor,
Douram teus olhos a fronte
do Gondoleiro do amor.
Tua
voz é a cavatina
Dos palácios de Sorrento,
Quando a praia beija a vaga,
Quando a vaga beija o vento;
Dos palácios de Sorrento,
Quando a praia beija a vaga,
Quando a vaga beija o vento;
E
como em noites de Itália,
Ama um canto o pescador,
Bebe a harmonia em teus cantos
O Gondoleiro do amor.
Ama um canto o pescador,
Bebe a harmonia em teus cantos
O Gondoleiro do amor.
Teu
sorriso é uma aurora,
Que o horizonte enrubesceu,
-Rosa aberta com o biquinho
Das aves rubras do céu.
Que o horizonte enrubesceu,
-Rosa aberta com o biquinho
Das aves rubras do céu.
Nas
tempestades da vida
Das rajadas no furor,
Foi-se a noite, tem auroras
O Gondoleiro do amor.
Das rajadas no furor,
Foi-se a noite, tem auroras
O Gondoleiro do amor.
Teu
seio é vaga dourada
Ao tíbio clarão da lua,
Que, ao murmúrio das volúpias,
Arqueja, palpita nua;
Ao tíbio clarão da lua,
Que, ao murmúrio das volúpias,
Arqueja, palpita nua;
Como
é doce, em pensamento,
Do teu colo no languor
Vogar, naufragar, perder-se
O Gondoleiro do amor!?...
Do teu colo no languor
Vogar, naufragar, perder-se
O Gondoleiro do amor!?...
Teu
amor na treva é - um astro,
No silêncio uma canção,
É brisa - nas calmarias,
É abrigo - no tufão;
No silêncio uma canção,
É brisa - nas calmarias,
É abrigo - no tufão;
Por
isso eu te amo querida,
Quer no prazer, quer na dor...
Rosa! Canto! Sombra! Estrela!
Do Gondoleiro do amor.
Quer no prazer, quer na dor...
Rosa! Canto! Sombra! Estrela!
Do Gondoleiro do amor.
CASTRO ALVES
Recife,
janeiro de 1867.
in Espumas Flutuantes - 1870.
in Espumas Flutuantes - 1870.
Referências
Italianas e os Olhos Negros da Amante Portuguesa
O poema é uma barcarola dedicada a Eugênia Câmara, atriz portuguesa
e o grande amor de Castro Alves.
O poema é uma barcarola dedicada a Eugênia Câmara, atriz portuguesa
e o grande amor de Castro Alves.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Socializando Poemas
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!
Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minhã irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
— Pés descalços, braços nus —
Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
................................
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!
Casimiro de Abreu
Poema enviado por: Geane Cruz
Aluna III etapa EJA
Rodadas de Poemas
Retrato
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
"Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Cecília
Meireles
Poema de Cecília Meireles por Paulo Autran
quarta-feira, 28 de março de 2012
Socializando Poemas
Traze-me
Traze-me
um pouco das sombras serenas
que as nuvens transportam por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
- vê que nem te peço alegria.
Traze-me um pouco da alvura dos luares
que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas, dos ares:
- vê que nem te peço ilusão.
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor!
-Vê que nem te digo – esperança!
-Vê que nem sequer sonho – amor!
que as nuvens transportam por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
- vê que nem te peço alegria.
Traze-me um pouco da alvura dos luares
que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas, dos ares:
- vê que nem te peço ilusão.
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor!
-Vê que nem te digo – esperança!
-Vê que nem sequer sonho – amor!
Cecília Meireles
Poema enviado por: Dacilene Maria do Nascimento Paz
Aluna da III etapa de EJA.
Socializando Poemas
O sonho
Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por suas vidas
Sonhe com aquilo que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passaram por suas vidas
Clarice Lispector
Enviada por: Geane dos Santos Cruz
Aluna III etapa de EJA.
Rodadas de Poemas
Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
alomoça e janta:
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir uma parte
na outra parte
_ que é uma questão
de vida ou morte _
será arte?
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
Uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
alomoça e janta:
outra parte
se espanta.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir uma parte
na outra parte
_ que é uma questão
de vida ou morte _
será arte?
Ferreira Gullar
Vídeo sugerido por: Da Silva
terça-feira, 27 de março de 2012
Rodadas de Poemas
O Tempo
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer
em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
Mário Quintana
Assinar:
Postagens (Atom)