Do segredo mais antigo
Marcelo Rocha
ela sempre
foi o princípio do ano
ela sempre
foi sem pedra na mão
ela sempre
foi a bicicleta enfeitada
ela sempre
foi o de mais bonito que eu via
ela sempre
foi a música que eu assobiava
ela sempre
foi o vento
que não me
punha medo
bem dentro
do coração de giz na calçada
ela sempre
foi minha alegriazinha
Sobre o poeta:
Marcelo Rocha, poeta e compositor baiano nascido em
Teixeira de Freitas em 05/01/1982 e criado em Governador Valadares/MG. Graduado em Comunicação Social/ Especialista em Gestão Cultural.
Autor dos livros de poemas Amor Amora (2002) e Às
vezes ela vem me visitar (2011).
Recebeu as seguintes premiações literárias:
Prêmio Nacional Carlos Drummond de Andrade de
Poesia (2002) e Prêmio
Nacional de Poesia Cidade de Ipatinga (2009), concedidos pelo Clube
dos Escritores de Ipatinga/MG.
Nacional de Poesia Cidade de Ipatinga (2009), concedidos pelo Clube
dos Escritores de Ipatinga/MG.
Idealizador e Coordenador do seguintes projetos de
incentivo à
leitura, realizados desde 2010 em Governador
Valadares:
Sarau Poético do Instituto Psia e Um poema em cada árvore.
Sarau Poético do Instituto Psia e Um poema em cada árvore.
Idealizador do projeto: Um Poema
em Cada Árvore (Governador Valadares – MG) – Governador
Valadares é uma cidade bem arborizada. O poeta Marcelo Pereira Rocha e os
voluntários do Instituto Psia viram nessa característica urbana um suporte para
a divulgação da produção poética local. O projeto “Um Poema em Cada Árvore”
pendura poemas nas árvores da cidade que são lidos pelos passantes. O projeto
vem sendo desenvolvido desde 2010, em edições mensais, com o envolvimento de
estudantes. A proposta é ampliar o acesso da população a esse gênero literário
e dar visibilidade a autores contemporâneos e desconhecidos. O sucesso levou os
organizadores a expandirem a ação para diferentes bairros da cidade.
Nesse
momento ultrapassa as fronteiras entre a região Sudeste e o Nordeste do país com um
Intercâmbio Poético no projeto “Aquele Poema”.
Para saber mais:
Boa ideia essa de "um poema em cada árvore", apesar de no nosso sertão serem poucas as árvores e a cidade de Juazeiro ser pouco arborizada, seria uma situação lúdica se os ventos que que sopram "um poema em cada árvore" pelas bandas das Minas Gerais, também soprassem por cá!
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