domingo, 15 de setembro de 2013

O mundo da Poesia



Escritora Marisete Zanon lança novo livro em Foz do Iguaçu

Por Redação

A escritora Marisete Zanon e a obra ‘Confissionarium’ (Foto: Roger Meireles
Natural de São Paulo e há mais de 25 anos residente em Foz do Iguaçu, a escritora e artista plástica Marisete Zanon lança seu mais novo trabalho o livro ‘Confissionarium’. Esta é a segunda obra da autora, que já tem em seu currículo o título ‘Um Cordão de Confissões’. 
Confissionarium é um livro de poemas e poesias. O nome segundo a autora foi criado por ela, em uma fusão do latim com o português. “O livro fala sobre a vida, coisas que aconteceram comigo, crises, questionamentos, perguntas, que nos atinge. E o resultado disso é que sinto através das pessoas a emoção que consigo transmitir pelas palavras”, explicou Marisete.
Marisete
A escritora descobriu o gosto pela literatura e arte aos 12 anos. Com o incentivo do pai, aos poucos foi ganhando ainda mais interesse. Sempre gostou de escrever, e em uma oportunidade colocou suas ideias no seu primeiro livro. Agora, segue para o lançamento de ‘Confissiorarium’, e já adianta que o próximo trabalho fugirá um pouco disso… Ela se prepara para terminar um romance que já começou. Quer conhecer mais sobre a escritora, acesse a fanpage www.facebook.com/Confissionarium. (Da redação)







Sinopse 

Confissionarium é um livro de poemas e poesias. Retrata liricamente o cotidiano da autora de forma confissionista
Este livro retrata o amadurecimento poético, a poesia livre de convenções e a liberdade de compor. O termo Confissionarium, título do livro, inexiste!
É uma incorreção da linguagem, uma licença que subjetivamente nos transporta para um universo intimista, o confiteor livre de dogmas que consagra o profano e o sagrado numa linguagem tão particular da poetisa.

sábado, 7 de setembro de 2013

Especial " Poetas Baianos"



De Amélia Rodrigues
Felicidade




Os meus lábios estão trêmulos,
O meu corpo os acompanha na mesma emoção...
Sinto um calafrio de impotência
A percorrer a minha espinha
Que faz o meu estômago rejeitar o alimento
Os meus olhos se fecharem
E duas grossas lágrimas
Teimarem em escorrer no meu rosto.
Reajo ao frêmito que de mim se apodera,
Fustigando a minha mente com doces lembranças...
Agarro-me, convulsa, às imagens da esperança
Que de mim se aproxima...
Sou como um náufrago
Em busca da sua tábua de salvação!
E, dentre as brumas do desespero,
Diviso ao longe, um sorriso...
Arrasto-me em sua direção, alquebrada...
Consigo ver um arco-íris que chora
E as suas lágrimas reluzem como diamantes.
Aproximo-me e constato a sua riqueza...
Mas não me enchem os olhos
Os pingentes que refletem a luz do sol...
Continuo o meu caminho,
Tropeçando em rubis, brilhantes e safiras
Que acenam para mim,
Como se pedindo que os siga...
Permaneço no meu caminho!
Atravesso o fascinante mundo das ilusões
E não o vejo...
Descanso no nada
E o pranto volta a anestesiar o meu sofrimento,
Até que cansada do nada e carente de tudo
Ergo os olhos e reconheço em Você
O sorriso que busquei dias e noites
Ininterruptamente...
Aceito a mão que me oferece
E percebo que estou de mãos dadas
Com a felicidade.